sexta-feira, 17 de agosto de 2012

A maneira por que Deus comunica conhecimentos

Dia a dia, obtinha Jesus conhecimentos da grande biblioteca que é a Natureza animada e inanimada. Aquele que criara todas as coisas, a cuja poderosa palavra montes e vales, rios e árvores foram trazidos à existência, era agora um filho da humanidade e estudava as lições que Sua própria mão escrevera nas folhas, flores e árvores.
As parábolas mediante as quais, durante Seu ministério, Jesus ensinava Suas lições de verdade, mostram-nos como Seu espírito Se abria à suave influência da Natureza e como, durante os anos em que permaneceu  oculto, deleitava-se em acumular os ensinos espirituais tirados de tudo o que O rodeava na vida diária. A Jesus desdobrava-se gradualmente o significado das palavras divinas, ao meditar Ele, buscando compreender a razão de ser das coisas, como o pode fazer qualquer jovem.
Toda criança pode, como o fez Jesus, obter conhecimento das palavras da Natureza e das páginas da Santa Palavra, tornar-nos familiarizados com nosso Pai Celestial, anjos se aproximarão de nós, nossa mente será fortalecida, nosso caráter elevado e enobrecido, e seremos mais semelhantes ao Salvador. E. ao contemplarmos a formosura e magnificência das obras da Natureza, nossas afeições se volvem para Deus; conquanto o coração se atemorize e o espírito seja subjulgado, a alma se fortalece por entrar em contato com o Infinito, mediante Sua maravilhosa criação. A comunhão com Deus, por meio da oração humilde, desenvolve e fortalece as faculdades mentais e morais, e as espirituais aumentam pelo cultivo do pensamentos acerca das coisas espirituais.
Os que se consagram a Deus de corpo, espírito e alma, purificando seus pensamentos pela obediência da lei divina hão de continuamente receber nova provisão de poder físico e mental. Haverá sincero anseio por Deus e fervorosa oração, pedindo clara percepção para discernir a missão e a operar do Espírito Santo. Não somos nós os que devemos usar o Espírito Santo, mas Ele que nos deve usar a nós, moldando-nos cada faculdade.


Ellen G. White - Conselhos sobre a Escola Sabatina, pág. 39

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